• Carros chineses estão chegando às “áreas ricas” para estrangeiros
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Carros chineses estão chegando às “áreas ricas” para estrangeiros

Turistas que já visitaram o Oriente Médio com frequência encontrarão um fenômeno constante: carros americanos grandes, como GMC, Dodge e Ford, são muito populares aqui e se tornaram populares no mercado. Esses carros são quase onipresentes em países como Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, o que leva as pessoas a acreditarem que as marcas americanas dominam esses mercados árabes.

Embora marcas europeias como Peugeot, Citroën e Volvo também sejam geograficamente próximas, elas aparecem com menos frequência. Já marcas japonesas como Toyota e Nissan também têm forte presença no mercado, já que alguns de seus modelos mais conhecidos, como o Pajero e o Patrol, são adorados pelos moradores locais. O Sunny, da Nissan, em particular, é amplamente preferido pelos trabalhadores migrantes do sul da Ásia devido ao seu preço acessível.

No entanto, na última década, uma nova força emergiu no mercado automotivo do Oriente Médio: as montadoras chinesas. Sua chegada foi tão rápida que se tornou um desafio acompanhar seus inúmeros novos modelos nas estradas de diversas cidades da região.

Turistas que já visitaram o Oriente Médio com frequência encontrarão um fenômeno constante: carros americanos grandes, como GMC, Dodge e Ford, são muito populares aqui e se tornaram populares no mercado. Esses carros são quase onipresentes em países como Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, o que leva as pessoas a acreditarem que as marcas americanas dominam esses mercados árabes.

Embora marcas europeias como Peugeot, Citroën e Volvo também sejam geograficamente próximas, elas aparecem com menos frequência. Já marcas japonesas como Toyota e Nissan também têm forte presença no mercado, já que alguns de seus modelos mais conhecidos, como o Pajero e o Patrol, são adorados pelos moradores locais. O Sunny, da Nissan, em particular, é amplamente preferido pelos trabalhadores migrantes do sul da Ásia devido ao seu preço acessível.

No entanto, na última década, uma nova força emergiu no mercado automotivo do Oriente Médio: as montadoras chinesas. Sua chegada foi tão rápida que se tornou um desafio acompanhar seus inúmeros novos modelos nas estradas de diversas cidades da região.

Marcas como MG,Geely, BYD, Changan,e a Omoda entraram rápida e integralmente no mercado árabe. Seus preços e a velocidade de lançamento fizeram com que as montadoras tradicionais americanas e japonesas parecessem cada vez mais caras. As montadoras chinesas continuam a conquistar esses mercados, seja com veículos elétricos ou a gasolina, e sua ofensiva é feroz e não dá sinais de enfraquecimento.

Curiosamente, embora os árabes sejam frequentemente considerados perdulários, nos últimos anos muitos começaram a prestar mais atenção à relação custo-benefício e estão mais inclinados a comprar carros de baixa cilindrada em vez de carros americanos de alta cilindrada. Essa sensibilidade ao preço parece estar sendo explorada pelas montadoras chinesas. Elas introduziram diversos modelos semelhantes no mercado árabe, a maioria com motores a gasolina.

Ao contrário de seus vizinhos do norte do Golfo, os modelos oferecidos à Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar tendem a ser modelos de alto padrão para o mercado chinês, às vezes até superando em alguns aspectos os modelos da mesma marca adquiridos pelos europeus. As montadoras chinesas claramente fizeram sua parte na pesquisa de mercado, já que a competitividade de preços é, sem dúvida, um fator-chave para sua rápida ascensão no mercado árabe.

Por exemplo, o Xingrui da Geely é semelhante em tamanho e aparência ao da Kia da Coreia do Sul, enquanto a mesma marca também lançou o Haoyue L, um SUV grande muito semelhante ao Nissan Patrol. Além disso, as montadoras chinesas também estão de olho em marcas europeias como Mercedes-Benz e BMW. Por exemplo, o H5 da marca Hongqi é vendido por US$ 47.000 e oferece garantia de até sete anos.

Essas observações não são infundadas, mas são apoiadas por dados concretos. Segundo estatísticas, a Arábia Saudita importou impressionantes 648.110 veículos da China nos últimos cinco anos, tornando-se o maior mercado do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), com um valor total de aproximadamente 36 bilhões de riais sauditas (US$ 972 milhões).

Esse volume de importação cresceu rapidamente, de 48.120 veículos em 2019 para 180.590 veículos em 2023, um aumento de 275,3%. O valor total dos carros importados da China também aumentou de 2,27 bilhões de riais sauditas em 2019 para 11,82 bilhões de riais sauditas em 2022, embora tenha caído ligeiramente para 10,5 bilhões de riais sauditas em 2023, de acordo com a Autoridade Geral de Estatísticas da Arábia Saudita. Yar, mas a taxa de crescimento total entre 2019 e 2023 ainda atingiu impressionantes 363%.

Vale ressaltar que a Arábia Saudita se tornou gradualmente um importante centro logístico para as importações de automóveis da China. De 2019 a 2023, aproximadamente 2.256 carros foram reexportados pela Arábia Saudita, com um valor total de mais de 514 milhões de riais sauditas. Esses carros foram eventualmente vendidos para mercados vizinhos, como Iraque, Bahrein e Catar.

Em 2023, a Arábia Saudita ocupará o sexto lugar entre os importadores globais de automóveis e se tornará o principal destino de exportação de carros chineses. Os automóveis chineses estão presentes no mercado saudita há mais de dez anos. Desde 2015, a influência da marca tem aumentado significativamente. Nos últimos anos, os carros importados da China surpreenderam até mesmo os concorrentes japoneses e americanos em termos de acabamento e qualidade.


Horário da publicação: 03/07/2024